Líderes do setor de internet ignoram divergências em comunicado no e-G8

Eric Schmidt, execuitivo da Google, durante o e-G8

PARIS - Executivos do setor de internet, reunidos em Paris nesta terça-feira , querem pressionar os líderes do G8 - grupo que reúne os sete países mais desenvolvidos do mundo mais a Rússia - a adotar uma postura global de proteção dos dados pessoais. Porém, vão recomendar que a espinhosa questão da proteção dos direitos autorais seja resolvida por cada países independentemente. 
FOTOS :Veja imagens do encontro e-G8  
FRANÇA :E-G8 reúne barões de internet para discutir a regulação da web
O posicionamento consta do esboço de um comunicado, ao qual a Reuters teve acesso, elaborado pelos magnatas do setor de tecnologia presentes ao e-G8, como Mark Zuckerberg, do Facebook, Eric Schmidt, da Google.

Divisões significativas foram expostas entre líderes políticos e a indústria sobre as melhores formas de regulamentar a internet sem restringir o crescimento do setor ou a liberdade de expressão.
Mas o comunicado, que ainda não está pronto, encobre as divergências e destaca os desafios sem propor soluções concretas.
"À medida que adotamos serviços de internet mais inovadores, enfrentamos o desafio de harmonizar nossas políticas públicas sobre questões como proteção de dados pessoais, neutralidade, fluxo de dados entre países, segurança da informação e propriedade intelectual", diz o texto. "A ação de todos os governos é necessária por meio de políticas nacionais, mas também pela promoção da cooperação internacional."
O projeto de comunicado diz que os governos devem cooperar para achar posturas comuns para o problema da privacidade na internet.
"Nós incentivamos o desenvolvimento de uma posição comum, tendo em conta os quadros jurídicos nacionais, com base nos direitos fundamentais e na proteção dos dados pessoais, permitindo simultaneamente a transferência legítima de dados", diz o esboço do texto.
O comunicado passa ao largo da sensível questão de propriedade intelectual na web:
"Sobre a protecção da propriedade intelectual... nós reconhecemos a necessidade de haver leis nacionais e melhor estrutura aplicá-las, sem deixar de incentivar o desenvolvimento do comércio on-line que respeitam a propriedade intelectual", diz.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/05/24/lideres-do-setor-de-internet-ignoram-divergencias-em-comunicado-no-g8-924528488.asp#ixzz1NKMaU4sv
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3 comentários:

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